Contei no primeiro post sobre a viagem para Tiradentes sobre como decidi ir sozinha pro festival e mostrei um pouquinho do primeiro dia, e dessa vez vim mostrar como foi o resto da viagem – os dias 2 e 3 e sobre alguns imprevistos que rolaram durante a viagem! Preparem-se pra um post gigante! Hahahah
No sábado acordei cedo pra não perder tempo: No dia anterior eu e Joy já tinhamos planejado quais palestras assistiríamos e combinamos de sair juntas pra fotografar pela cidade de manhã. Acordei no hostel e enquanto tomava café conversei bastante com o pessoal de lá – a maioria estava lá pro festival, então assunto não faltou! Fiquei um tempinho conversando, tomei um banho – já estava bem quente!- e saí com a câmera pra fotografar.
Ao contrário da sexta, dessa vez tinha bastante sol e apesar de ser mais complicado andar no sol foi bem bom para fotografar: encontrei a Joy na praça principal e fomos nos perdendo pelas ruelinhas… Íamos fotografando a cidade, uma à outra, entravamos nas exposições fotográficas espalhadas pela cidade… E fomos nesse ritmo até chegar na Igreja matriz: lá paramos um pouco, fotografamos a igreja e eu principalmente a vista de lá: só depois percebi que tirei pouquíssimas fotos da igreja em si. Realmente não sou a maior fã de igrejas.
Quando percebemos já faltava pouco tempo pra distribuição de senhas da primeira palestra que queríamos pegar e ainda tínhamos que almoçar… corremos pra achar um restaurante e acabamos escolhendo um meio na pressa: decepcionante porque não era barato e a comida não era lá essas coisas, sabe? Mas foi rápido e comemos também rápido pra pegar a senha. Pegamos a senha e como ainda tínhamos uma hora até a palestra começar fomos atrás de uma sobremesa: escolhemos uma torta holandesa na lojinha mais fofa do mundo. Comemos e na hora que fui levantar pra ir embora… Meu joelho deslocou e caí no meio da loja. O joelho voltou pro lugar na mesma hora e se você me acompanha aqui há muito tempo sabe que isso não é nada anormal pra mim, então segui a vida normalmente hahahha.
A primeira palestra era sobre processos históricos artesanais de impressão de imagem usados por fotógrafos atuais: Foi legal, mas acho que poderia ter aprofundado mais, explicado algumas coisas ao invés de só mostrar uma quantidade muito grande de processos diferentes.
Logo em seguida fomos para a segunda palestra, que foi a última que assisti e foi minha favorita: sobre os projetos Sob o nervo da noite de Lucas Gibson, que retrata a libertação pessoal em locais fechados – casas noturnas, festas fetichistas e coisas do tipo, e o Desnuda Alma, projeto da Cynthia Barros que virou livro e foi lançado lá no festival. O primeiro é incrível, com fotos muito fortes, expressivas, algumas chegam a incomodar, assustar… É um projeto incrível, sem sombra de duvidas… Mas foi o segundo que me ganhou: sinto que conhecer esse projeto e participar dessa conversa com a Cynthia valeu toda a ida pro festival.
O Desnuda Alma é um livro que reúne fotografias de gente de todo tipo pelada – diz a Cynthia que não é nu porque nu a gente associa com sensual. Tem homem, tem mulher, tem idosas – a avó da autora é uma delas!-, tem criança, tem bebê, tem gay, tem lésbica, tem casal, tem de tudo. Tem foto em ambiente fechado, aberto, tem fotos do cotidiano das pessoas, tem foto em estúdio… E é uma foto mais linda que a outra. Minhas preferidas foram as mais de cotidiano mesmo: uma mãe e sua filhinha rindo no sofá da sala da casa delas, por exemplo. A delicadeza, sutileza, leveza de cada foto me fez ficar completamente apaixonada… Eu realmente amo essa coisa do nu sem o sensual (apesar de admirar muito também o sensual).Depois da palestra fui pro hostel, tomei um banho e dormi um pouco porque tava muito cansada. Mais tarde saí pra jantar, fiquei presa em uma exposição por causa da chuva, jantei com Joy e voltei pro hostel: o plano inicial era ficarmos até tarde de novo, mas a chuva nos desanimou muito.
No domingo fui descer do beliche no hostel e como ainda não tava 100% confiante no joelho desci usando a outra perna… resultado? Virei o pé e fiquei com uma dorzinha chata que não me deixou fazer muita coisa, mas ainda saí, encontrei a Joy pra despedir, andamos mais um pouco, passamos em umas lojinhas – dessa de doces eu trouxe um doce de leite incrível!, tomamos um milk shake num lugar fofíssimo e aí fui pra rodoviária começar a saga de voltar pra casa. No dia seguinte o pé não tinha melhorado e fui pro médico descobrir que eu tinha quebrado o quinto metatarso! Fiquei quase duas semanas em casa e agora ainda estou usando a bota ortopédica pra sair até hoje.. Segunda que vem volto no médico e dou mais notícias!
Apesar dessa loucura toda de deslocar o joelho e quebrar o pé, a viagem foi incrível! E conseguir passar por tudo isso numa boa durante a minha primeira viagem sozinha deixou muito claro pra mim que eu consigo passar por qualquer coisa, foi pra perder o medo de viajar sozinha mesmo, sabe? Acabou sendo tudo incrível no fim das contas, e já tô ansiosa pro foto em pauta de 2019!
Jennifer
Adorei a foto dos doces como formiga que sou. Sabe q moro em BH e nunca fui a Tiradentes? Mas pela sua viagem e fotos consegui viajar um pouco por la e despertar minha vontade de conhecer.
Lenise Battisti
Menina, o que mais me impressionou foi o deslocamento do seu joelho e – O PIOR – isso ser algo normal pra você, como assim? HAHAHA Mas a viagem parece ter sido incrível, e as fotos ficaram lindas, parabéns!
Gigi
Sim! VC pode tudo menina!! Só de ler do seu joelho sofri aqui, tenho um joelho porcaria aqui e dói pacas!
Tirando isso, VC fez fotos maravilhosas e eu babei na dos doces!!!
Bjukas!
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Paola
Menina, vi no seu stories que tinha quebrado o pé, mas não imaginei que tivesse sido durante o festival! Ainda bem que não atrapalhou muito a viagem, né? Aliás, suaa fotos ficaram lindíssimas!!!
Melhoras, viu?
Beijos!
Aline Amorim
Que cidade linda. A viagem parece ter sido muito boa, apesar do imprevisto de ter quebrado o pé né.
Beijos
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Claudia Hi
Laura não acredito! Como você conseguiu fazer tudo isso com o pé quebrado?!
Nossa ainda bem que deu pra você aproveitar a viagem. Melhoras e cuida desse joelho menina!
Clara Rocha
espero que a essa altura do campeonato seu pé já tenha melhorado um pouco :((((( sério!
Eu amo nu com essa pegada sem ser sensual, embora eu também ame nu sensual.
Eu acredito que poucas pessoas conseguem retratar o nu de uma forma não invasiva, não sei se fui clara explicando. AHAHHAHA mas entende ?
Taís
Eu to muito apaixonada nas fotos dessa tua viagem. Que legal que vc se aventurou sozinha e uma pena que tenha acabado acontecendo isso com teu pé e joelho. Tb fiquei impressionada que tu conseguiu fazer um monte de coisa mesmo depois do acontecido haha
Espero que você se recupere logo e que mais viagens legais (sem acidentes!) aconteceçam 🙂
Beijos